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Alexandre Herchcovitch revisita vida noturna LGBTQ + com coleção diversa na SPFW 59

Com desfile sem tema, assim como outros desta temporada, estilista permanece fiel a sua criatividade através de experimentos


Estilista apostou em modelagens simétricas e experimentos criativos

| Foto: Reprodução - Gustavo Scatena/@agfotosite


Com diversos convidados aglomerados em volta de uma passarela de cerca de um metro de altura na Blue Space, casa noturna LGBTQ+ na Barra Funda, que ao longo dos anos se tornou uma das principais casas de show drag queen de São Paulo, Alexandre Herchcovitch apresentou sua nova coleção na SPFW 59.


Na passarela, a iluminação se dividia da entrada para outra região mais a frente da passarela, através de uma luz ultravioleta, ao passo que à medida que os modelos desfilavam, as peças cintilavam evidenciando as cores vibrantes do look.


Meias de cano alto foram destaque da vez |

Foto: Reprodução - Gustavo Scatena/@agfotosite


Dividido por blocos, Herchcovitch trouxe para a passarela um desfile poderoso, que mesclou texturas, cores, peças e épocas que pareciam fazer parte de um experimento, exalando uma atmosfera quase sensorial.


Com um trilha que remetia a era medieval, o branco, outros tons escuros, como o bordô, azul marinho e cores vibrantes, como o laranja, neon verde e pink se mesclam. Em um primeiro ato, vem diversos looks inspirados em camisas de rúgbi cintilante, com proporção ampliada e gola que se assemelha a polo, à la anos 90.


Luz ultravioleta deu destaque aos looks |

Foto: Reprodução - Gustavo Scatena/@agfotosite


Além de mini vestido e macacão, com manga bufante, à la anos 80. Por falar em décadas, o desfile usa ainda de inspirações da década de 1970, como o slip dress, de veludo, com recorte de tecido vintage na região superior, afinal, experimentar é o forte de Herchcovitch.


Já as alças aqui, são de cristais swarovski, que também estão em vários outros acessórios que cintilam com o transpassar da luz ultravioleta. Além das meias de cano alto, que também vem com aplicação de pedraria.


Herchcovitch gosta de subverter, inverter e mostrar novas formas. Daí vem os vestidos de látex, colados ao corpo, mas com barra fluída. Também chamam atenção os vestidos longos com estampa floral em alto relevo, inspirados no século 17 e 18. Contudo, com um toque atual, com a silhueta do momento, que se acentua até a cintura e se expande na barra.



Se sobressai ainda os sobretudos em comprimento curto, em tecido de pelúcia ou pele, em comprimento curto. Além das saias com listras, assim como silhuetas geométricas e laços, à la anos 60. Também chamam atenção as camisolas plissadas de organza branca com bodies neon.


No final, a plateia aclama o estilista, que aparece em meio aos modelos no final do desfile, que exalou a essência de Herchcovitch, com uma releitura e mistura de presente, passado e futuro.

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